A Residência de Estudantes de Santiago recebeu a equipa da Forum Estudante, onde duas estudantes esperavam para mostrar os espaços e contar como é viver ali. Marisa, uma das estudantes, contou que este é o seu segundo ano na residência, e que ali vive-se “um ambiente muito bom, onde nos conhecemos quase todos”, assim afirmou. Atualmente, devido à pandemia por covid-19, os quartos não são partilhados, mas há várias áreas comuns, como salas de estudo, sala de convívio, cozinhas e bar. Inês, estudante do Instituto Politécnico de Setúbal, disse que, vivendo na residência, fez “um grupo de amigos muito maior e conheceu mais pessoas”. Referiu que costumam ir a pé para a escola, e demoram cerca de 10 a 15 minutos, havendo também a possibilidade de ir de autocarro. As alunas partilharam algumas histórias de momentos vividos na residência, e deixaram a ideia de que aquele é um sítio seguro, onde se sentem protegidas, e que financeiramente é mais acessível viver ali do que arrendar um quarto.

 

 

Da residência de estudantes para a Escola Superior de Saúde, os laboratórios foram o centro da visita. O professor António Freitas, num laboratório de enfermagem, explicou que aquele é “um laboratório específico para aquilo a que chamamos a pessoa em situação crítica, que está em risco de vida”. Um ambiente mais complexo, como descreveu, que requer outros recursos, como é o caso dos manequins de alta fidelidade, que servem para simulação. O professor explicou que antes de irem para os ensinos clínicos e para os estágios, os alunos passam pelos laboratórios. Na licenciatura em Enfermagem, os estudantes começam logo no segundo semestre do primeiro ano os ensinos clínicos, “onde podem pôr em prática todos os conhecimentos e as aprendizagens que foram feitas no primeiro semestre”, assim afirmou o professor.

 

 

O laboratório de fisioterapia foi onde decorreu a entrevista com a professora Margarida Sequeira. Ali, podia ver-se uma aula de fisioterapia em condições cardiorrespiratórias a decorrer. No espaço, que está normalmente atribuído às aulas práticas deste curso, a professora contou que há várias tipologias de aulas: as aulas teóricas, as teórico-práticas e as aulas de prática laboratorial, “em que os estudantes estão em número mais reduzido, para alguns processos específicos a que o professor precise de estar mais atento”, assim explicou. “Nós temos uma componente muito prática, logo desde o primeiro ano”, disse, acrescentando que esta estende-se para fora da escola, com os estágios. Referindo que a taxa de empregabilidade do curso de fisioterapia é alta, a professora salientou ainda que o Politécnico de Setúbal está acima da média em termos de empregabilidade nesta área no ensino público. Ao nível das saídas profissionais, “cada vez mais a fisioterapia está a enveredar por outro tipo de saídas profissionais e realidades, ligadas, por exemplo, a câmaras municipais ou juntas de freguesia”, contou a professora Margarida Sequeira, sem esquecer os cuidados continuados e as várias áreas que há dentro da fisioterapia.

 

 

Cláudia, que está no quarto ano da licenciatura em Terapia da Fala, começou por contar mais acerca dos estágios. Inicialmente, os estágios são de observação, “para nos ambientarmos à vida profissional e para observarmos terapeutas em contexto real”, disse a estudante. Já no terceiro ano, começam os estágios de intervenção, “a aplicar aquilo que temos vindo a aprender nas aulas”. Os professores constituem um grande apoio, “e desde o começo há uma relação muito próxima entre os professores e os alunos”, afirmou, referindo que as turmas não têm um número muito grande de alunos, o que considera ser uma vantagem. Para aprender, o uso de materiais, brinquedos como designou, está muito presente, porque, tal como explicou, tudo é possível de ser usado para trabalhar, “basta ter imaginação”. A estudante revelou que o ambiente que se vive na escola é bom, e que é fácil estabelecer relações de proximidade, mesmo entre cursos.

 

 

A praia do Creiro, no Parque Natural da Arrábida, foi o local onde a equipa da Forum Estudante se encontrou com Paulo, um diplomado do Politécnico de Setúbal. Atualmente, Técnico Superior em Desportos de Natureza, o diplomado formou-se na Escola Superior de Educação e lembrou esses tempos como difíceis, porque tinha de conciliar o curso com o emprego da altura. Mas “com o apoio do Politécnico correu tudo bem”, assim disse, acrescentando que teve “professores espetaculares”, que tiveram um papel fundamental. Terminou o curso em 2019 e nesse ano abriu a empresa de desportos de natureza, a Ultra Aventura. Com atividades em várias praias, o diplomado destacou alguns dos desportos que desenvolve, como canoagem, snorkeling, coasteering, stand up paddle e mergulho. “É fantástico e eu orgulho-me imenso de pertencer a esta região e de trabalhar aqui, numa das mais belas baías do mundo”, salientou.

 

 

Terminou, assim, o último dia da academia digital IPStartup Week Live. Durante esta semana foi possível conhecer mais sobre as escolas do Politécnico de Setúbal, mas também sobre as cidades de Setúbal e do Barreiro. A viagem pelos espaços, cursos, projetos e saídas profissionais, onde a experiência dos estudantes era sempre destacada, continua disponível no Instagram e Facebook da Forum Estudante.


No final de cada dia de IPStartUp Week Live, há a oportunidade de participar em quizzes sobre os temas e as instituições de ensino superior abordados. O ou a participante que obtiver mais respostas corretas, no final da semana, vencerá 100€ em vale FNAC. O quiz de hoje, sobre a ESS/IPS, está disponível aqui, e podes participar até às 18h00 de domingo, dia 1.